Batman – O Cavaleiro das Trevas

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A trilogia do Batman, dirigida por Christopher Nolan é brilhante. Esse é um dos meu filmes prediletos no gênero. Porém, dos três filmes, sem dúvida o segundo é, na minha opinião e de muitos fãs, o melhor. Em Batman – O Cavaleiro das Trevas (Batman – The Dark Knight, 2008), o diretor reacendeu a mitologia do personagem.

Christian Bale veste novamente o uniforme negro do homem morcego (ele interpretou o personagem nos três filmes do Nolan) e enfrenta o seu principal vilão, o Coringa, aqui, interpretado de forma magistral pelo saudoso Heath Ledger (que morreu após as filmagens).

Sobre a história  é melhor eu não me aprofundar pra evitar spoiler. Se bem que geral já viu esse filme. Mas vamos a um resuminho. Nesta segunda parte da trilogia, Batman viaja ao redor do mundo em sua luta para impedir uma nova ameaça criminosa. Auxiliado pelo tenente Jim Gordon (Gary Oldman) e o promotor Harvey Dent (Aaron Eckhart), Batman tem feito avanços contra o crime local em Gotham… até que um gênio do crime, conhecido como Coringa, libera uma onda de caos e terror na cidade. Para impedir a nova ameaça o Cavaleiro das Trevas terá que empregar todo seu arsenal e habilidades e confrontar até mesmo suas maiores crenças.

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A atuação de Heath Ledger como o Coringa lhe consagrou com um Oscar póstumo

Ledger merece todos os louros pela sua atuação no filme. Em uma pesquisa rápida pela internet, é quase unânime a opinião da crítica especializada que essa é a atuação definitiva do ator que nos deixou tão cedo, aos 28 anos, em janeiro de 2008.

Mais do que eu escrever sobre o filme e você ficar lendo, o bom mesmo é ir pegar a pipoca, colocar o filme no player e curtir essa megaprodução cinematográfica.

Confira abaixo a galeria de wallpapers do filme

Across The Universe

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Tem muita gente que torce o nariz para musicais. Eu gosto de muitos, principalmente os clássicos, mas não de todos. O filme Across The Universe se encontra na primeira categoria. Além de ser um musical muito bacana, ele é conduzido pelas músicas dos Beatles em versões emocionantes, ao menos pra mim, e bem diferentes das originais.

Dirigido por Julie Taymor, esse longa americano foi lançado em 2007 e traz uma história de amor ambientada na turbulenta década de 1960. A trilha dos Fab Four e as referências a obra deles fará a cabeça de novos e velhos fãs do quarteto.

No elenco estão os ingleses Jim Sturgess e Joe Anderson e a americana Evan Rachel Wood. Além do trio, o filme traz deliciosas participações especiais de Bono Vox, Joe Cocker e Salma Hayek. Jim e Evan dão vida aos protagonistas da história, Jude e Lucy (olha a referência aos Beatles aí). Os dois, aliados a uma pequena trupe, são atraídos pelos movimentos contrários a guerra e da contracultura, além das viagens para explorar a mente e o embalo do rock n roll.

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Para a viagem, Dr. Robert e Mr kite (mais referências), vividos por Bono e Eddie Izzard, são os guias. Personagens fantásticos em uma época que os comportava. Tudo isso regado as composições de John Lennon, Paul McCartney e George Harrison e… Ringo Starr (sim, ele compôs Flying junto com os outros três).

Liverpool e Greenwich Village são alguns dos cenários na trama. No meio de um turbilhão de emoções e conflitos o jovem casal de separa. Mas é aí que Jude e Lucy, contra todos e tudo, precisam encontrar um jeito de voltarem um para o outro. Tudo no filme é relacionado aos Beatles e possui várias referências a obra do quarteto em cenas e diálogos. Se você ainda não teve a oportunidade de assistir, não perca tempo. Se já viu, vale ou não vale o repeteco? Nem que seja para escutar os clássicos com nova roupagem. Ah, tb é uma dica bacana para assistir com a(o) namorada(o), esposa (marido), amigo, amante e se transportar para um mundo mágico que somente os bons musicais proporcionam.

Watchmen – O Filme

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Adaptações para o cinema de obras literárias nem sempre são bem vindas. Quando se tenta transpor para as telonas uma obra criada originalmente para os quadrinhos então, nem se fala. Essas transposições, quase sempre, são alvo de críticas negativas, pois os fãs de HQs são os mais exigentes. Os filmes Mulher-Gato, Demolidor, Elektra e Justiceiro, são exemplos de que a tarefa não é das mais fáceis. Não é sempre que o diretor consegue um grande sucesso de público e crítica como Batman – O Cavaleiro das Trevas, Homem-Aranha ou X-Men. Agora, imagina tentar realizar um filme da melhor história em quadrinhos já criada, na opinião de milhões de fãs? Coube a Zack Snyder a difícil missão de converter em 2009 a obra clássica dos quadrinhos, Watchmen.

Na minha opinião, a versão cinematográfica de Watchmen é subestimada e é uma das adaptações mais bacanas que eu já assisti. Recomendo para quem gosta de um bom filme de ação, com lutas bem coreografadas, efeitos bem bacanas e uma trilha que não compromete o resultado final.

Vamos relembrar alguns dados dessa adaptação…

Depois de muitas, muitas idas e vindas e algumas brigas judiciais, que duraram 20 anos,  Watchmen – O Filme chegou às telas de cinema em 2009, contrariando os do contra, que consideravam esse feito impossível. Coube a Snyder conduzir com maestria e manter as ideias originais da história escrita por Alan Moore, desenhada por Dave Gibbons e publicada pela primeira vez em 1986.  Snyder ainda teve de aparar algumas arestas necessárias para tornar a trama, no cinema, mais interessante. Tudo integrado a história original. A adaptação é fidelíssima a obra, mesmo com um final diferente, mas que não deve chatear os fãs mais puristas bem resolvidos, pois mantêm a integridade ideológica da graphic novel.

WatchmenEquipe reunida para foto de divulgação do filme 😉

Watchmen é um filme para os fãs da história, feita por um fã que conseguiu incutir nos atores, quase todos desconhecidos do circuitão hollywoodiano na época do lançamento, a importância da obra. Talvez o filme precise, para muitos, de uma análise amadurecida sobre a trama, assim como na história em quadrinhos. A iminência de uma guerra nuclear em larga escala entre os Estados Unidos e a União Soviética é o mote da história. Mas, torço eu que o filme em alguns anos, tenha o merecido respeito e ocupe o seu lugar de destaque no panteão das grandes obras cinematográficas adaptadas dos quadrinhos.