A geração que iniciou sua vida sexual agora, ou mesmo nos últimos anos, não cresceu sobre o fantasma da Aids* que assolava o mundo na segunda metade dos anos 1980 e início dos anos 1990. Pensar em transar sem camisinha era muito improvável, pois o medo de se infectar era real, próximo, estava na mídia o tempo todo, estava nos casos de famosos morrendo em consequência do HIV e isso bastava para que uma minoria não se protegesse para o ato sexual.
Atualmente esse panorama mudou. A morte em consequência do vírus parece ter se tornado distante, não palpável. Como se fosse “ficcão”, ou uma história somente de gerações passadas. Prova disso são os comentários esdrúxulos, tipo: “não sou o Batman para usar ‘capa'”! Resultado? O número de infectados mundialmente caiu 27,5% entre 2005 2013 e no Brasil o número aumentou 11% no mesmo período.
* As principais formas de contágio são: Sexo sem camisinha; compartilhar seringas; instrumentos que furam ou cortam não esterilizados e de mãe para filho.